CBF Madeira

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    Mensagem  ricardovasconcelos5 Qui Jul 07 2011, 09:55

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    O repto para este trabalho foi colocar frente a frente as mais recentes novidades no sector das utilitárias de média cilindrada: a Kawasaki ER-6F e Yamaha XJ6 Diversion, com a já bem cimentada Honda CBF 600 SA. Aqui fica a faltar a Suzuki Bandit 650 S, indisponível para o teste, uma excelente moto, bastante bem conhecida de todos e cujas características nos fazem ficar ainda mais desapontados por a não termos podido incluir neste lote.

    Comecemos pelas duas recém-chegadas ao mercado:


    Comparativos 600cc Kawasaki_er6f_2009_01

    A Kawasaki é a moto que mais difere neste lote, apresentando-se com uma unidade bicilíndrica paralela de 649 cc. A ER-6f apresenta-se este ano renovada, com uma cara nova. Se no campo mecânico as diferenças para o modelo anterior não são muitas, já no estético dá uma volta de 180º. Este modelo passa de uma presença pouco marcante, bastante discreta mesmo, e desequilibrada, para uma silhueta que é, à sua dimensão, apaixonante.


    Comparativos 600cc Kwakka_1365388c


    Para os idólatras das linhas angulosas da nova geração de desportivas da Kawasaki, a ER-6f é a resposta perfeita, se procura uma moto com prestações mais contidas e mais utilizável no dia-a-dia. Se tivesse Ninja escrito em alguma das carenagens, tal como acontece com a 250 cc, passaria facilmente por uma unidade desportiva. Mas não é essa a sua finalidade, já que esta é uma utilitária.


    Comparativos 600cc 28090_05230021_f



    No caso da Yamaha estamos perante um modelo totalmente novo, que procura reeditar o sucesso das Diversion. No campo das utilitárias de média cilindrada a Yamaha apoiou-se, até ao ano passado, na Fazer, um modelo que não cumpria na totalidade o que era pretendido para este segmento, com um preço um pouco mais elevado e um motor de características demasiado desportivas.


    Comparativos 600cc XJ61


    A nova Diversion vem oferecer aquilo que se procura num segmento de entrada, um bom equipamento, motor solícito e com prestações aceitáveis, uma estética jovem e, acima de tudo, um preço difícil de contestar. O motor tem por base a unidade da Fazer, das FZ6, mas a cabeça e alimentação foram profundamente revistas, para conseguir uma resposta mais linear ao longo de toda a faixa de utilização. A ciclística é simples e a estética muito equilibrada, com a pequena semi-carenagem e muito apelativa.


    Comparativos 600cc HONDA_CBF600SA

    Já com alguns anos no mercado, a Honda CBF 600 SA, ganhou fama pelo seu motor muito suave e “redondo”, pelo seu nível de conforto e capacidade de enfrentar a estrada em viagem com dois ocupantes.


    Comparativos 600cc Honda-CBF-600-1


    Embora já com algum tempo entre nós, a Honda tem elementos que marcam a diferença, como o quadro em alumínio e o sistema de travagem combinado e com ABS de série (nas outras duas só há ABS em opção), mas o seu preço fica um bocado desajustado face às adversárias. Mas vejamos o que cada uma é capaz em utilização.

    Acessíveis e completas

    Quando nos sentamos aos comandos destas três motos encontramos diferenças bastante grandes, com dois modelos nos extremos no que respeita a dimensões. No que toca à altura do assento, todas elas são bastante baixas, como convém para motos que se destinam a uma utilização descontraída.

    Contudo, de entre elas, a Kawasaki é claramente mais acessível. O seu motor bicilíndrico e o pouco volume de toda a moto, garante que esta seja muito estreita na zona do assento e depósito. Em oposição a Honda, ainda que com um assento baixo, é a mais volumosa de todas, mas também tem a vantagem de ter mais espaço para os ocupantes.

    A Yamaha é pequena como a Kawasaki, mas o seu motor de quatro cilindros ocupa mais espaço na zona das pernas. No que à posição de condução diz respeito, a Honda coloca-nos muito dentro da moto com um guiador muito alto em relação ao assento, com os pousa-pés bem colocados a não obrigar as perna a ficarem muito dobradas. A Kawasaki é muito estreita na zona do deposito, com uma curta distância entre o guiador e o assento e cuma boa altura face aos pousa-pés. É excelente para pessoas de menor estatura. A Yamaha XJ6 Diversion, não diferindo muito da postura da Kawasaki, que nos coloca mais sobre a direcção, é um pouco maior e acaba por ser a mais equilibrada de todas.

    No que respeita à protecção aerodinâmica, esta é mais ampla na CBF, mas a posição mais direita coloca-nos pior posicionados para suportar a deslocação de ar. A Kawasaki, embora tenha menos protecção, tem uma posição que nos permite encaixar melhor e o ecrã é bastante largo em cima, criando uma ampla cobertura. A Yamaha é mais estreita e baixa na frente e a que menos protege.

    Para quem tem no lugar de passageiro um ponto fundamental na escolha da sua nova moto, a solução não é difícil de encontrar, a Honda é a que oferece mais espaço para o passageiro, o assento mais amplo e as melhores pegas para este se segurar. Entre a Kawasaki e a Yamaha a diferença é pouca, sendo ambas relativamente confortáveis. Entre elas a Kawasaki tem vantagem na posição, com a perna a ficarem menos curvadas, mas a Yamaha, mesmo com pegas relativamente pequenas, ganha às da Kawasaki.

    No que à motorização diz respeito, temos dois tipos de motores, de dois e quatro cilindros, que resultam em comportamentos bastante distintos. Entre a Honda e a Yamaha poucas diferenças encontramos, se bem que a primeira responda melhor até médios regimes. No que respeita à Yamaha, esta está muito melhor no baixos e médios regimes, quando comparada com as anteriores Fazer, respondendo sempre. Ainda assim, sente-se alguma prisão até serem suplantadas as 7.000 rpm, em especial quando se compara com o solícito bicilíndrico ou o redondo motor da Honda. Passada esta fase o motor da Yamaha tem uma alegria contagiante. Muda o tom de escape, quase como uma desportiva, e só começa a dar mostras de querer outra relação de caixa já quase a aflorar as 11.000 rpm.

    A Honda apresenta umas suspensões algo secas no comportamento, não são desconfortáveis porque apresentam alguma maciez, mas não trabalham tão bem como as duas restantes. Entre a Kawasaki e a Yamaha temos dois produtos diferentes, a ER6f apresenta um tacto mais firme, com um maior controlo dos movimentos, enquanto que as suspensões da Yamaha são mais macias, não dando um tacto tão perfeito nem o mesmo nível de informação. Contudo, estas têm a vantagem de trabalhar melhor, mantendo sempre um excelente controlo mesmo em pisos em pior estado.


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    Conclusão
    No final do trabalho, fica claro que as duas novidades chegaram para marcar novos patamares de exigência, e nem o excelente sistema de travagem da Honda justifica a diferença de preço existente para as outras duas. Entre elas a Kawasaki apresenta-se uma escolha muito equilibrada, com um motor muito elástico, dimensões perfeitas para quem anda muito em cidade e uma excelente protecção aerodinâmica tendo em conta o tamanho da sua carenagem. A Yamaha parece ter sido uma moto desenhada para o mercado nacional. Oferece excelentes prestações, um comportamento de ciclística muito são e uma grande agilidade, com um motor de quatro cilindros moderno e um preço difícil de igualar.

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