Já se falou aqui neste fórum como e quem cumprimenta à passagem de motociclistas, mas falta conjugar aqui uma informação (cumprimento entreajuda).
Podemos é juntar o cumprimento à entreajuda entre motociclistas, não falo só de parar quando um está parado na berma ou teve um “desatino” com um “enlatado”(mas isto vou falar mais à frente). Vamos falar sobre as nossas experiencias e talvez tirar algumas duvidas sobre a origem e a continuação do cumprimento/agradecimento e entreajuda no mundo MOTARD.
1º cumprimento Motard:
A origem começa com o cumprimento em “V” utilizado pelo piloto Barry Sheene (1950-2003), por cada Vitória conseguida. Este cumprimento ficou então popular no mundo das motos que ainda hoje se utiliza.
Actualmente já se faz o cumprimento de variadíssimas maneiras:
- Com os dedos em “V”;
- Com a mão;
- Levantar o braço;
- Com o aceno da cabeça;
- Com o levantar da perna (fora do estribo)
- Com uma buzinadela;
- (existiram outros com certeza).
Este tipo de cumprimentos serve também de agradecimento (quando nos cedem passagem por exemplo).
Tentem fazer sempre o cumprimento e se por qualquer motivo alguém o fizer e vocês muito tardiamente deram conta (já passaram por ele) buzinem, que o outro motociclista vai ficar contente.
Não se esqueçam que existe muito apaixonado pelas motos que por variadíssimas razões anda de “enlatado” e principalmente quando andamos em grupo, existe muita gente que também nos cumprimenta e vê-se muitas vezes os dedos em “V” dentro do carro.
Existe uma situação, e esta sim não poderá deixar passar, são as crianças. Os pais até podem odiar os Motards e as motos, mas as crianças dentro da viatura, mesmo contra a vontade do pai ri-se a bom rir, acena, levanta-se da cadeira, olha para trás (resumindo, fica todo contente). A estes acenem sempre ou com o “V” (que os maiorezinhos sabem bem o que é) ou com um adeus.
Resumindo quanto ao cumprimento, Façam-no, vão em que montada forem.
2º Entreajuda entre motociclistas:
Aqui a origem já é mais controversa, mas aquela que tem mais adeptos é que o inicio das motos começou no longínquo ano de 1869, mas só no inicio do séc. XX é que começaram a aparecer as primeiras fabricas de motos (mas eu não quero contar aqui a historia das motos, mas sim a origem do Famoso parar para ajudar). Esti acontecia porque no inicio do séc. XX eram tão poucas as motos que quando passavam umas pelas outras e alguma estava parada, os motociclistas da época paravam para ajudar.
Outro tipo de entreajuda (mesmo alguns dos motociclistas não se reveja nas concentrações/ festas e afins dos motards) é a entreajuda de quando um (motociclista) tem um problema mais grave e a vida deixou de lhe sorrir tão abertamente e por isso necessita de ajuda (principalmente monetária, mas não só). Existe sempre alguém que está pronto a organizar uma festa, quermesse, almoço, rifas, etc (claro que existe sempre alguém com segundas intenções e poderíamos estar aqui a falar indefinidamente, mas a minha intenção não é essa, porque quando dou alguma coisa que é minha a alguém não estou à espera de ser ressarcido, dou porque quero e porque posso).
Mas os motards/motociclistas estão sempre prontos a ajudar e aqui no fórum já se viu isso e mais que uma vez, um bem-haja a todos.
3º Quero então acabar estas linhas com uma breve opinião sobre estas palavras todas, que me aconteceram na vida real e não virtual.
Quem me conhece, sabe que eu muitas das vezes preocupo-me muito mais com os outros que comigo próprio, mas já nasci assim há quase 38 anos. Estas últimas 3 semanas tiveram estas situações acima descritas na minha vida pessoal motard.
1º Cumprimento, eu cumprimento sempre, mesmo no meio do trânsito e aqui normalmente já não faço o “V” mas sim abano a cabeça (capacete) ou buzino, claro que muitas das vezes não sou correspondido. Mas também já me aconteceu um “aspirador” (e como normalmente eles ou nós não cumprimentamos) não estava à espera e um fez-me o “V”, já não tive tempo de responder, mas buzinei e levantei o braço. Não custa nada e já tem tantos anos o cumprimento, não seremos nós com certeza que vamos acabar com ele.
2º Entreajuda, nestas ultimas semanas aconteceram-me várias. Alguns aqui sabem, o Templar e eu a vir das docas eram 23:30 e paramos em Monsanto a ajudar um companheiro de uma Kawa ZX1 R que estava com a moto toda lixada e acabei por ser testemunha disso. Mas recentemente aconteceu-me na recta dos Comandos na IC19 um motociclsita estar parado e ao telemóvel (normalmente abrando e pergunto se está tudo bem, levantam o polegar rssssss à CBF), mas este não,.disse-me que a ZZR1100 tinha morrido. Quatro piscas e encostei, (como sou um expert em mecânica), não resolvemos nada, pois a moto já tem uns anitos e ele já andava a desconfiar que lhe iria acontecer dia mais dia. Então depois de várias tentativas frustradas lá chegamos à brilhante ideia que ele iria buscar ajuda rapidamente e voltaria para junto da sua moto, mas para isso necessitaria de ou chamar o reboque ou eu dar-lhe boleia, que foi a mais acertada. Sabem não sei como se chama o SR. nem me interessa, fiquei contente por o ter ajudado (atenção que ela agradeceu-me imenso). Logo no dia seguinte, na radial de Benfica (junto ao radar) encontrei um “aspirador” encostado, fiz o mesmo (porque consegui vê-lo antecipadamente, porque senão iria ser difícil), abrandei e perguntei o que tinha acontecido, parei e estive a falar com o rapaz (estava tudo bem), mas esta coloco-a aqui porque ao Joel aqui à tempos lhe aconteceu e ninguém parou (muitas das vezes por causa da velocidade com que vamos), mas nesta situação só parei eu, abrandaram 2 ou 3 motos (sinal OK e seguiram), mas “aceleras” passaram mais de muitas e nem sequer olharam. A outra situação que para mim foi a pior, pois já estava a perder a cabeça foi na semana passada, se não me engano na quinta-feira (03MAR11), eu ia trabalhar e depois de passar a ponte 25 Abril (sentido LX-Almada), ao sair para a rotunda Centro Sul, cruzo-me durante uns metros com o trânsito que vem da IC20 (Caparica) e quando chego mesmo ao nó, não é que vejo a cair um companheiro com uma FJR1300. Parei logo a moto, saltei, fui ver se ele estava bem (o homem tremia como varas verdes, mas não aparentava ter-se aleijado), dirigi-me logo de seguida ao dono do “enlatado” que o tinha derrubado e ele de inicio ficou um bocado à rasca (porque entretanto pararam uma 10 motos). O Sr. dizia que não tinha visto a moto e nem lhe tinha tocado, um Sr. de uma shoper (já com uns anitos), agarrou o Automobilista e mostrou-lhe os danos da viatura, mudou logo de história e disse logo ao companheiro da FJR “é pá, não dei conta, confirmo que lhe bati, vamos resolver isto pela melhor maneira”. Lá levantamos a moto ao senhor (é que o motociclista da FJR não se mexia nem reagia) e colocamo-la num sítio seguro. Fiz questão de só sair quando começaram a falar em fazer o seguro amigável e mais uma vez fiquei testemunha de um acidente.
Espero que não tenha sido muito chato, mas é um (três) assuntos bem pertinentes e que como tenho verificado, que neste fórum existe muita gente a iniciar-se no mundo das motos. Da parte Benemérita não me vou esticar porque é muito pessoal
"Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes".( LEONARDO DA VINCI). Eu sinto-me orgulhoso
Podemos é juntar o cumprimento à entreajuda entre motociclistas, não falo só de parar quando um está parado na berma ou teve um “desatino” com um “enlatado”(mas isto vou falar mais à frente). Vamos falar sobre as nossas experiencias e talvez tirar algumas duvidas sobre a origem e a continuação do cumprimento/agradecimento e entreajuda no mundo MOTARD.
1º cumprimento Motard:
A origem começa com o cumprimento em “V” utilizado pelo piloto Barry Sheene (1950-2003), por cada Vitória conseguida. Este cumprimento ficou então popular no mundo das motos que ainda hoje se utiliza.
Actualmente já se faz o cumprimento de variadíssimas maneiras:
- Com os dedos em “V”;
- Com a mão;
- Levantar o braço;
- Com o aceno da cabeça;
- Com o levantar da perna (fora do estribo)
- Com uma buzinadela;
- (existiram outros com certeza).
Este tipo de cumprimentos serve também de agradecimento (quando nos cedem passagem por exemplo).
Tentem fazer sempre o cumprimento e se por qualquer motivo alguém o fizer e vocês muito tardiamente deram conta (já passaram por ele) buzinem, que o outro motociclista vai ficar contente.
Não se esqueçam que existe muito apaixonado pelas motos que por variadíssimas razões anda de “enlatado” e principalmente quando andamos em grupo, existe muita gente que também nos cumprimenta e vê-se muitas vezes os dedos em “V” dentro do carro.
Existe uma situação, e esta sim não poderá deixar passar, são as crianças. Os pais até podem odiar os Motards e as motos, mas as crianças dentro da viatura, mesmo contra a vontade do pai ri-se a bom rir, acena, levanta-se da cadeira, olha para trás (resumindo, fica todo contente). A estes acenem sempre ou com o “V” (que os maiorezinhos sabem bem o que é) ou com um adeus.
Resumindo quanto ao cumprimento, Façam-no, vão em que montada forem.
2º Entreajuda entre motociclistas:
Aqui a origem já é mais controversa, mas aquela que tem mais adeptos é que o inicio das motos começou no longínquo ano de 1869, mas só no inicio do séc. XX é que começaram a aparecer as primeiras fabricas de motos (mas eu não quero contar aqui a historia das motos, mas sim a origem do Famoso parar para ajudar). Esti acontecia porque no inicio do séc. XX eram tão poucas as motos que quando passavam umas pelas outras e alguma estava parada, os motociclistas da época paravam para ajudar.
Outro tipo de entreajuda (mesmo alguns dos motociclistas não se reveja nas concentrações/ festas e afins dos motards) é a entreajuda de quando um (motociclista) tem um problema mais grave e a vida deixou de lhe sorrir tão abertamente e por isso necessita de ajuda (principalmente monetária, mas não só). Existe sempre alguém que está pronto a organizar uma festa, quermesse, almoço, rifas, etc (claro que existe sempre alguém com segundas intenções e poderíamos estar aqui a falar indefinidamente, mas a minha intenção não é essa, porque quando dou alguma coisa que é minha a alguém não estou à espera de ser ressarcido, dou porque quero e porque posso).
Mas os motards/motociclistas estão sempre prontos a ajudar e aqui no fórum já se viu isso e mais que uma vez, um bem-haja a todos.
3º Quero então acabar estas linhas com uma breve opinião sobre estas palavras todas, que me aconteceram na vida real e não virtual.
Quem me conhece, sabe que eu muitas das vezes preocupo-me muito mais com os outros que comigo próprio, mas já nasci assim há quase 38 anos. Estas últimas 3 semanas tiveram estas situações acima descritas na minha vida pessoal motard.
1º Cumprimento, eu cumprimento sempre, mesmo no meio do trânsito e aqui normalmente já não faço o “V” mas sim abano a cabeça (capacete) ou buzino, claro que muitas das vezes não sou correspondido. Mas também já me aconteceu um “aspirador” (e como normalmente eles ou nós não cumprimentamos) não estava à espera e um fez-me o “V”, já não tive tempo de responder, mas buzinei e levantei o braço. Não custa nada e já tem tantos anos o cumprimento, não seremos nós com certeza que vamos acabar com ele.
2º Entreajuda, nestas ultimas semanas aconteceram-me várias. Alguns aqui sabem, o Templar e eu a vir das docas eram 23:30 e paramos em Monsanto a ajudar um companheiro de uma Kawa ZX1 R que estava com a moto toda lixada e acabei por ser testemunha disso. Mas recentemente aconteceu-me na recta dos Comandos na IC19 um motociclsita estar parado e ao telemóvel (normalmente abrando e pergunto se está tudo bem, levantam o polegar rssssss à CBF), mas este não,.disse-me que a ZZR1100 tinha morrido. Quatro piscas e encostei, (como sou um expert em mecânica), não resolvemos nada, pois a moto já tem uns anitos e ele já andava a desconfiar que lhe iria acontecer dia mais dia. Então depois de várias tentativas frustradas lá chegamos à brilhante ideia que ele iria buscar ajuda rapidamente e voltaria para junto da sua moto, mas para isso necessitaria de ou chamar o reboque ou eu dar-lhe boleia, que foi a mais acertada. Sabem não sei como se chama o SR. nem me interessa, fiquei contente por o ter ajudado (atenção que ela agradeceu-me imenso). Logo no dia seguinte, na radial de Benfica (junto ao radar) encontrei um “aspirador” encostado, fiz o mesmo (porque consegui vê-lo antecipadamente, porque senão iria ser difícil), abrandei e perguntei o que tinha acontecido, parei e estive a falar com o rapaz (estava tudo bem), mas esta coloco-a aqui porque ao Joel aqui à tempos lhe aconteceu e ninguém parou (muitas das vezes por causa da velocidade com que vamos), mas nesta situação só parei eu, abrandaram 2 ou 3 motos (sinal OK e seguiram), mas “aceleras” passaram mais de muitas e nem sequer olharam. A outra situação que para mim foi a pior, pois já estava a perder a cabeça foi na semana passada, se não me engano na quinta-feira (03MAR11), eu ia trabalhar e depois de passar a ponte 25 Abril (sentido LX-Almada), ao sair para a rotunda Centro Sul, cruzo-me durante uns metros com o trânsito que vem da IC20 (Caparica) e quando chego mesmo ao nó, não é que vejo a cair um companheiro com uma FJR1300. Parei logo a moto, saltei, fui ver se ele estava bem (o homem tremia como varas verdes, mas não aparentava ter-se aleijado), dirigi-me logo de seguida ao dono do “enlatado” que o tinha derrubado e ele de inicio ficou um bocado à rasca (porque entretanto pararam uma 10 motos). O Sr. dizia que não tinha visto a moto e nem lhe tinha tocado, um Sr. de uma shoper (já com uns anitos), agarrou o Automobilista e mostrou-lhe os danos da viatura, mudou logo de história e disse logo ao companheiro da FJR “é pá, não dei conta, confirmo que lhe bati, vamos resolver isto pela melhor maneira”. Lá levantamos a moto ao senhor (é que o motociclista da FJR não se mexia nem reagia) e colocamo-la num sítio seguro. Fiz questão de só sair quando começaram a falar em fazer o seguro amigável e mais uma vez fiquei testemunha de um acidente.
Espero que não tenha sido muito chato, mas é um (três) assuntos bem pertinentes e que como tenho verificado, que neste fórum existe muita gente a iniciar-se no mundo das motos. Da parte Benemérita não me vou esticar porque é muito pessoal
"Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes".( LEONARDO DA VINCI). Eu sinto-me orgulhoso
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